terça-feira, 9 de setembro de 2014

de V para M*

Durante a tarde falamos ao telefone, gostei da tua voz e perguntei-te o nome. Passadas umas horas recebi uma mensagem tua a recuar ...
... Já estava eu na versão Selina, aquela que vai ao supermercado e faz o jantar para a família quando o telefone me traz uma vez mais novidades, desta vez positivas. 
Confesso que pelo caminho até ao hotel me fui preparando para me encontrar com um M* desinteressante, talvez descuidado fisicamente ou algo que me desagradasse. É raro acontecer e nesses casos recorro à diplomacia para gentilmente declinar. 
Chegada ao hotel tomo um duche e aguardo pelo telefonema como combinado... Desço o elevador e reparo em dois rapazes que conversam, um deles que até corresponde à descrição de vestimenta que fizeste da tua mas, mais do que isso, o seu charme fez-me desejar que fosse o "meu encontro ". 
Esperei sentada no sofá, tentando proteger a minha identidade de olhares e não chegavas 
"Maria Victória, se fosses uma gaja de sorte era mesmo aquele!"

Eras! 

Dirigiste-te até mim e com um sorriso simpático apresentaste-te! 
Duas palavras trocadas foram suficientes para mostrar a vontade de subir. No elevador fechado o espaço tornou-se pequeno e os corpos procuraram tocar-se. 
Foi agradável descobrir-te, sentir o teu corpo sem pressas. Mostrava-me a ti para que me desejasses e tocasses. Enquanto me beijavas peguei na tua mão para que marota te deixasse sentir o quanto me estavas a deixar húmida de desejo... 
Deixei que me provasses enquanto te pegava na cabeça e me deliciava com a tua boca e os meus lábios engrossavam de desejo, não me bastava sentir o teu pénis a palpitar na minha mão, queria senti-lo nos meus lábios, conhece-lo com a minha língua e senti-lo bem fundo na minha boca. Olhava-te nos olhos e sentia-te gostar. Passeei-me pelas tuas coxas, virilhas e tudo mais que complementava o teu falo.
Até que doida de vontade de te sentir um pouco mais
me sentei em cima de ti, tu dentro de mim, cada vez mais fundo... Percorremos as vontades até encontrar o ritmo que nos levou ao orgasmo. 
Deixaste-me sem ar... Prolongamos o momento sozinhos e distantes para rapidamente nos encontrarmos nos braços um do outro, num descanso que pedia mais mas o corpo não dava. 
Ficou a vontade de repetir, o desejo de experimentar mais. 

Um cigarro e uma conversa descontraída enquanto te fechavas em 3 botões. 
O antagonismo do teu acto de vestir em contraste com a minha vontade de te despir.
Um sorriso levado para casa amparado com uma SMS tua mesmo antes de desligar de vez o telemóvel onde dizias algo como "muito bom" , o sintetizar da vontade numa avaliação qualitativa mas que não necessitava de mais palavras para transcrever o que ficou. 

Um beijo e até um dia que me procures, Victória *

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